Em greve, servidores da UFGD bloqueiam entrada da reitoria em Dourados

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Marcos Morandi/Midiamax

Técnicos administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) mantém greve e a paralisação entra para o segundo mês. Eles rejeitaram proposta que o Governo Federal apresentou no último dia 19 de abril, de reajuste salarial e reestruturação da carreira. Nesta terça-feira (23) os manifestantes bloquearam a entrada da reitoria.
Em assembleia geral na reitoria da UFGD, a categoria, que atualmente recebe o menor salário do serviço público federal, recusou a proposta. Os professores da instituição optaram por não deflagrar paralisação.


A greve dos servidores teve início em 18 de março na UFGD e faz parte de um movimento nacional que alcança os técnicos administrativos de mais de 60 universidades pelo país, além de técnicos e professores dos Institutos Federais.
Os grevistas não reivindicam apenas reajustes salariais, mas também a atualização do seu plano de carreira e mais investimentos para a educação.


A categoria avaliou que a proposta do governo, que prevê um reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026, não atende às demandas essenciais dos trabalhadores, sendo considerada insuficiente para corrigir mais de 30% de defasagem salarial acumulada nos últimos anos.
Além disso, o governo só pretende colocar em prática a reestruturação da carreira em 2026 e deixou de fora da proposta outros itens importantes para a categoria.
O movimento grevista considera que está tendo êxito, pois, antes da greve começar, a proposta do governo se resumia a reajuste zero.

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