“Foi como montar um quebra-cabeça”, diz acadêmica após aula prática de Anatomia

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A associação entre o conteúdo teórico e a prática concreta foi um dos principais ganhos da aula prática de Anatomia, realizada no último sábado (10), pelo curso de Estética e Cosmética, da modalidade híbrida da UNIGRAN EaD, especialmente para a acadêmica Luana Maurício Fernandes, do polo de Amambai-MS.

“Ver na prática os músculos da mímica facial, por exemplo, foi como montar um quebra-cabeça. A gente estuda nos slides, mas ali, no laboratório, tudo faz muito mais sentido. Isso me deu mais segurança e me fez ver o corpo com outros olhos, mais técnicos e apaixonados”, declarou Luana, uma das 19 acadêmicas do primeiro semestre que participaram da experiência.

A atividade foi conduzida pela professora Perla Loureiro e teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre os principais órgãos, músculos e ossos relacionados à prática estética, estabelecendo a conexão entre teoria e prática logo no início da formação acadêmica. Pela manhã, foram utilizadas peças sintéticas como estratégia pedagógica inicial, preparando emocionalmente as estudantes para o contato mais direto com peças humanas, que foram analisadas durante o período vespertino.

Para a coordenadora do curso, professora Luana Cantú, a vivência proporcionou um marco significativo no processo de aprendizagem das acadêmicas. “A Anatomia Humana está diretamente relacionada à prática no curso de Estética e Cosmética. Ela traz embasamentos primordiais para o desenvolvimento de procedimentos como a massagem modeladora, o direcionamento linfático e o posicionamento de eletrodos, que são técnicas que serão aprofundadas ao longo da graduação”, explica Luana.

A escolha pela divisão entre peças sintéticas e humanas foi pensada com cuidado. “Muitas alunas chegam com certo receio em relação ao ambiente do laboratório. Utilizar peças sintéticas no início foi fundamental para que elas se familiarizassem e se sentissem mais preparadas para observar as estruturas reais à tarde. Essa abordagem facilitou a compreensão daquilo que elas haviam visto apenas em livros ou videoaulas”, completa a coordenadora.

Para a acadêmica Luana, estar em um laboratório de anatomia foi uma experiência muito desafiadora no início e que demandou a superação dos próprios limites emocionais. “Foi uma aula muito importante para o nosso curso. No começo, eu me emocionei muito, senti um impacto ao ver aquelas peças humanas e cheguei até a pensar em ir embora. Mas eu me desafiei, fiquei, e hoje vejo o quanto isso foi importante para mim”, relata.

O momento de superação acabou revelando também uma nova percepção sobre a escolha profissional. “Cada explicação da professora Perla me fez olhar com mais admiração para a área que escolhi seguir. O que mais me encantou foi o estudo da face. Entender como cada estrutura se conecta com o que a gente vê externamente me deixou ainda mais motivada. Aquilo que era só teoria ganhou vida diante dos meus olhos”, compartilha Luana.

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