Grupo faz reflorestamento das margens do Córrego Jaguapiru

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A comunidade indígena local participou da ação de reflorestamento.(Foto:Assessoria)

Cerca de 150 mudas de guanandi, pindaiba, cedro do brejo, sangra d´agua, ingá, embaúba, capororoca, entre outras, foram plantadas às margens do Córrego Jaguapiru na manhã de quinta-feira (22/03), dia em que se comemorou o Dia Mundial da Água.

A ação integrou a primeira etapa do projeto ‘Nascente Viva’ – Yvu Oikoveva, elaborado e desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FBCA), Associação de Mulheres Indígenas de Dourados (AMID), Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (APOMS) e grupo Team Tarahumara Fans.

Segundo a professora da FCBA e responsável técnica da proposta, Zefa Valdivina, o próximo passo agora, já com as aprovações do IBAMA, será a limpeza da calha do Córrego e, paralelamente, a criação do viveiro e produção de mudas, além das atividades de educação ambiental junto à comunidade indígena.

Participaram do plantio acadêmicos dos cursos de graduação de Ciências Biológicas e Gestão Ambiental e dos cursos de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental e em Biologia Geral e Bioprospecção, que auxiliaram a ação junto aos estudantes do ensino médio das escolas indígenas Tengatuí Marangatu e Guateka.

Conforme a pró-reitora de Extensão e Cultura da UFGD, Juliana Mauad, a Universidade já fez a seleção de cinco bolsistas do ensino médio das escolas indígenas do local que serão agentes ambientais no projeto. Eles vão auxiliar a UFGD na promoção de boas práticas de preservação ambiental, estimulando a responsabilidade e o engajamento individual e coletivo.

O ‘Nascente Viva’ é um projeto piloto que pretende restaurar a nascente do Córrego Jaguapiru. O leito será refeito e a vegetação das margens reconstituída, numa área inicialmente de 2,8 hectares. O projeto também tem parceria do deputado federal Geraldo Resende, escolas indígenas Tengatuí Marangatu e Marçal de Souza – Guateka e apoio da FUNAI, jornal O Progresso, Pastoral Indígena, SESAI, Sindicato dos Bancários e Gráfica Tiposul.

Informações pela página www.nascenteviva.eco.br. Dúvidas e sugestões pelo e-mail: nascenteviva@bol.com.brTEAM TARAHUMARA FANSEm junho, o grupo de corrida Team Tarahumara Fans vai lançar o projeto ‘Nascente Viva’ em Frankfurt, Alemanha. “Eles vão correr pela causa, pelo Nascente Viva. E essa será a primeira corrida que o grupo organizará, o que nos dará visibilidade internacional”, enfatizou a pró-reitora.

O grupo nasceu em 2011, quando cinco amigas começaram a correr em Frankfurt por diversão. Hoje, são cerca de 40 pessoas de diferentes países que participam de corridas pelo mundo afora em prol de causas ambientais e sociais. Tarahumara ou Rarámuri significa “corredores no pé” ou “aqueles que correm rápido”. Trata-se do povo nativo mexicano, descendentes dos Astecas, que correm até 70 km por dia em um percurso, por motivo de comunicação, caça ou transporte. A maneira natural como eles correm, de sandálias, é descrita no livro “Born to Run”, de Christopher McDougall. Eles sobreviverama  todas as invasões espanholas na época colonial, pelo seu estilo de vida, e são a inspiração do grupo.

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