As escolas localizadas nas aldeias Bororó e Jaguapiru, na Reserva Indígena Federal de Dourados, deverão receber projetos de melhorias na qualidade de ensino e de infraestrutura do Governo Federal. As unidades escolares atendem mais de 5 mil alunos da etnia Guarani-Kaoiwá.
Em visita nas comunidades, a partir da Escola Municipal Indígena Agostinho, na Aldeia Bororó, a secretária Educação, Diversidade e Inclusão do MEC, Zara Figueiredo, afirmou que as demandas são muitas e algumas providências já estão sendo tomadas. “A importância dessa nossa visita é cumprir aquilo que o Estado Brasileiro precisa cumprir que é cuidar de toda a educação básica, com especial ênfase naqueles que precisam que é o caso da educação escolar indígena”, disse Zara.
Segundo ela, o MEC tem uma série de tratativas com o MPI (Ministério dos Povos Indígenas), com as reitorias da UFGD e também da UEMS. “estamos efetivamente aqui para melhorar a política da educação voltada tanto no âmbito do ensino superior, quanto da educação básica”, explica a secretária.
A visita técnica é acompanhada pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB), que apresentou uma pauta com os principais problemas existentes na Reserva Indígena Federal, tanto em relação à questão do ensino como também na melhoria das condições.
“Já temos a garantia da construção de uma escola aqui na Reserva que inclui também a entrega de duas creches voltadas a suprir a carência desse setor. Hoje as mães indígenas não têm onde deixar seus filhos que ainda não estão em idade escola pra poder trabalhar”, disse o parlamentar. A visita contou com a participação de representantes do Governo do Estado.
“Estamos com muita esperança de que a nossa escola e também toda a Reserva receba projetos do MEC que possa melhorar a vida das nossas crianças e também dos nossos professores. Os problemas são muitos e toda a ajuda é bem vida”, disse a diretora da Escola Municipal Indígena Agostinho, Fernanda Silva Dourado.