Brasileiras presas no Paraguai se passando por médicas e vendendo supostas vacinas contra COVID-19

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A Polícia paraguaia prendeu neste sábado em Pedro Juan Caballero, duas mulheres que usando o jalecos de uma universidade particular no Paraguai vendiam medicamentos como supostas vacinas contra Covid-19. Uma das mulheres se passava por uma médica da cidade inclusive usando nome da profissional no Jaleco.

Estão presas em flagrante Alice Souza de Oliveira, 33 anos e Talia Ortiz Souza, ambas brasileiras moradoras em Ponta Porã. A dupla estava no veículo Ford K placas HTN-2355/MS de Ponta Porã. Alertados por populares e pela própria universidade em que a médica que estava tendo o nome usado por uma das golpistas, policiais em patrulhamento flagraram as mulheres em plena atividade na área central de Pedro Juan Caballero.

No carro que elas utilizavam a polícia encontrou grande quantidade de medicamentos, a maioria para aumentar a imunidade, mas que eram apresentados como vacina anti Covid-19. Além de medicamentos, as mulheres comercializavam seringas e outros materiais. A autuação das mulheres é acompanhada pela Agente Fiscal Camila Rojas. De acordo com a polícia paraguaia, as mulheres devem ser encaminhadas ainda hoje para a penitenciária.

A universidade negou que as duas sejam funcionarias ou alunas. Uma delas chegou a se matricular no curso de medicina em 2019, porém não chegou a concluir sequer o primeiro semestre. Assim que souberam do ocorrido, os responsáveis pela universidade acionaram a Policia Nacional do Paraguai e vão acionar a justiça contra a dupla.

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