
O traficante paraguaio Jarvis Chimenes Pavão teria contratado pistoleiros brasileiros para assassinar o presidente Horácio Cartes em represálias ao fim das mordomias que ele tinha no presídio de Tacumbú em Assunção.
Segundo o Serviço de Inteligência da Presidência da Republica, pela morte da maior autoridade paraguaia, Pavão teria se comprometido a pagar cerca de R$ 20 milhões de reais. Familiares de Cartes também estariam com a “cabeça à prêmio”.
Depois da morte de Jorge Rafaat que seria o maior traficante daquele país, Pavão assumiu os negócios dele em consorcio com o Primeiro Comando da Capital e gerado uma verdadeira guerra na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Em cerca de dois meses dezenas de pessoas foram assassinadas.
No mês passado o presidente do Paraguai ordenou o fim das mordomias de Pavão e determinou a transferência dele para a sede do Grupo Especializado quando ele foi informado dos privilégios que gozava no presídio de Tacumbú, que estava em uma cela remodelada, com a aparência de um hotel de luxo. O criminoso foi transferido em 27 de julho por um dispositivo forte Operacional da Força de Polícia Especial (FOPE).
O governo paraguaio estuda agora extraditar Pavão para o Brasil onde ele é condenado por tráfico de drogas e por outros crimes que somam mais de 30 anos de cadeia.