As autoridades encontraram, na tarde desta quarta-feira, (20), no interior do Pavilhão Libertad, na Penitenciária Nacional de Tacumbú, um túnel com drogas, armas caseiras, dinheiro, bebidas alcoólicas, entre outros itens, que pertenceriam a Armando Javier Rotela, líder do Clã Rotela. O comissário Éver Paris disse à imprensa local que Rotela “tinha um escritório” lá e apenas pessoas “em quem ele confiava” tinham acesso.
“Não podemos deixar o homicídio do agente impune, temos que investigar quem foram os autores, cúmplices, dissimuladores, de toda essa libertação que tem sido feita nos presídios. Temos outras ações nos presídios que não posso informar pela sensibilidade das informações”, afirmou.
Disse ainda que o Presidente da República, Santiago Peña, ao lhe oferecer o cargo, pediu-lhe que enfrentasse o crime organizado com toda a força do Estado paraguaio. Barchini garantiu que o Clã Rotela não só assumiu o presídio de Tacumbú, mas também teve um bairro e por causa do abandono da presença do Estado existem cerca de 90 mil jovens viciados. De acordo com dados preliminares, até agora foram encontrados 70 milhões de Guaranis.
Túnel na prática era um grande cofre.
