“Gringo Gonzales” morto na fronteira com mais de 70 tiros de fuzil e pistolas

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Clemencio González, o “Gringo González”, foi executado a tiros em Pedro Juan Caballero, na fronteira Paraguai Brasil via Ponta Porã. A execução ocorreu quando homens armados invadiram a casa atirando na vítima. “Gringo Gonzales” era conhecido na fronteira onde chegou a ser preso em 2021 como o traficante mais procurado do Paraguai, mas acabou liberado.

“Gringo Gonzales” atuava há duas décadas na linha de fronteira sendo acusado de vários crimes como o sequestro e morte de Amado Felício Martinez, em 2004. Ele era apontado pela polícia como autor de ameaça de morte dez agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), em represália por terem apreendido meia tonelada de cocaína na fazenda dele em Pedro Juan Caballero, em 2010.

“Gringo” foi executado com mais de 70 tiros de fuzil sentado em um sofá da casa. O veículo que pode ter sido usado pelos pistoleiros, foi encontrado incendiado no Bairro Operário.

Filho executado

O filho de “Gringo Gonzales”, Charles González Coronel foi executado no ano passado por mais de quatro pistoleiros armados com fuzil e pistolas automáticas, que estavam em um Jeep. Na fronteira sempre se comentou que ao lado do corpo do filho no asfalto, “Gringo” teria jurado vingança, chegando a passar o sangue de Charles no peito, sinal de que iria se vingar a qualquer preço. Alguns meses depois, em outubro de 2023, no mesmo local, quatro homens foram mortos com tiros na cabeça.

Morreram Gabriel dos Santos Peralta, (16), Luan Vinícius Cândia da Silva, (17), Xilon Henrique Vieira da Silva, de 20, e Jonas Wesley Morais Deterfam, 18 anos. A polícia acreditava seriam eles os assassinos de Charles.

Carro supostamente usado no crime foi incendiado.

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