Testemunha do empresário Jorge Rafaat, na noite de quarta-feira (15), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, uma jovem resume o que viu por cerca de 30 minutos. “Pensei que era o fim do mundo. Me joguei no chão”.
A jovem, que é paraguaia, chamou de “filme de terror” o tiroteio. Ela passava pelo local, bem próximo à linha de fronteira e do prédio da Polícia Nacional do Paraguai, quando viu o carro com a metralhadora à frente dos veículos do traficante e do segurança dele. De repente, tiros começaram a ser disparados de ambos os veículos. “Tive medo de morrer porque os tiros não paravam. Eu só rezava”, fala a jovem.
O automóvel do empresário, que é blindado, estava mais próximo dos suspeitos. Rafaat foi atingido por tiros de metralhadora calibre .50, que estava amarrada com fitas utilizadas em rapel e no lugar onde deveria haver os bancos traseiros.
A jovem afirma que execuções são comuns no município, mas, normalmente, são vítimas pessoas suspeitas de envolvimento em crimes.