O irmão da primeira-dama de Cuiabá, Mato Grosso, Márcia Pinheiro, Antônio Ernani Kuhn, foi preso nesta terça-feira (28), durante a Operação Miasma. A casa do empresário foi alvo de busca e apreensão e os agentes federais encontraram uma arma sem documentação no local. Diante da posse ilegal de arma foi arbitrada uma fiança de R$ 30 mil. Ele já pagou e foi solto.
Além do irmão da esposa do prefeito Emanuel Pinheiro, outros membros da família Khun também são alvos de busca e investigados por desvios na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio de fraude em contrato de locação de vans, uma delas em nome do pai de servidor.
Operação Miasma
A ação deflagrada pela Polícia Federal mira esquema de corrupção na Saúde de Cuiabá por meio de duas frentes: contrato de software e locação de vans. A pasta comprou de um software de quase R$ 15 milhões que nunca foi usado pela gestão. O equipamento foi adquirido em meio à crise financeira na Saúde municipal.
Além do programa de computador, é apurada a fraude na formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde, que constataram que um dos veículos empregados na execução dos serviços não pertencia à empresa contratada. Ele estaria registrado em nome do pai de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual.
São alvos da operação Antônio Ernani Kuhn, Camila Nunes Kuhn, Ernani Rezende Khun e Claudeny Martins, Allan Borges, Dalila Roque Ribeiro Romani, José Adriano Mendes, José Augusto Catafesta, Matheus Felipe Vieira, Willian Eduardo Silva Alves, Ricardo Henrique Santi, Eduardo da Silva Alves, a SMS e mais 5 empresas.
