Defurv conclui investigações sobre placas encontradas no carro do empresário Erlon

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Foto: Assessoria/Polícia Civil
Foto: Assessoria/Polícia Civil

Dr.ª Maria de Lourdes Cano, delegada responsável pela investigação da morte do empresário Erlon Peterson Bernal, morto no início do mês em Campo Grande (MS), apresenta nesta terça-feira, às 15 horas, na sede da DEFURF (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), os resultados das diligências realizadas para apurar a origem da placa encontrada no carro da vítima.

As placas estavam no carro de Erlon, que foi encontrado em uma funilaria no bairro Caiçara. De acordo com Dr.ª Maria de Lourdes as placas são originais e verdadeiras e foram emitidas por uma empresa terceirizada, com credenciamento junto ao DETRAN/MS, para a prestação desse tipo de serviço.

De acordo com a delegada uma pessoa envolvida na emissão das placas foi presa e também será apresentada a imprensa amanhã. A coletiva acontece às 15 horas, na Defurv, na Avenida Senador Filinto Müller, 1590 – bairro Universitário, em Campo Grande (MS).

Cronologia do crime

De acordo com Dr.ª Maria de Lourdes o empresário saiu de casa no início da tarde do dia 1º de abril, para mostrar o veículo a um suposto comprador, o Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, que tomou conhecimento da venda através de um site de compras na internet.

O ponto de encontro entre a vítima e Thiago foi a rotatória da avenida Interlagos, na saída para São Paulo. De lá o acusado, com a justificativa de mostrar o carro a uma tia, levou o empresário para o bairro São Jorge da Lagoa, onde estavam Rafael Diogo, 23 anos e uma adolescente de 17 anos.

Dizendo que havia recebido uma herança e que iria comprar o carro, à vista, a adolescente convenceu Erlon a entrar no quintal da casa, onde do lado de fora sentou-se em uma cadeira, para aguardar Rafael e a menor irem buscar o dinheiro. Thiago entrou na casa pegou um revólver e foi até o empresário e efetuou um disparo fatal, que atingiu a cabeça da vítima.

Elucidação

Segundo Dr.ª Maria de Lourdes, com a prisão de Thiago, que friamente compareceu na Defurv, inclusive questionando de forma irônica sobre as investigações da morte do empresário, buscas foram realizadas na casa onde a adolescente morava. “Quando lá chegamos ela estava com o Rafael e ao questionarmos sobre o mau cheiro no local, esta menor nos disse que era de um cachorro que morreu e foi jogado na fossa”, relata.

Diante das provas que estavam evidentes no local, a adolescente e Rafael acabaram apontando o local onde estava o corpo do empresário, que foi localizado pela Polícia Civil no último dia 6 de abril. Segundo a delegada todos mostraram-se frios e indiferentes ao crime.

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