Delegada destaca que morte de Erlon foi planejada e executada com frieza

-

Uma morte planejada e executada com “extrema frieza”. É assim que a delegada-titular da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), Maria de Lourdes Souza Cano, avalia o caso envolvendo a morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, cuja reconstituição foi feita na manhã desta quarta-feira (23).

A reconstituição serviu para confirmar a versão de cada um dos cinco envolvidos, disse a delegada. Ela destacou a frieza de Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, apontado como o autor do disparo que matou a vítima.

No trajeto entre o ponto de encontro da vítima e a casa onde ela foi morta, Ribeiro e Erlon teriam conversado sobre amenidades. O suspeito, mesmo sabendo que mataria o empresário minutos depois, fez o percurso ouvindo relatos sobre a vida dele e fazendo o mesmo, em uma conversa casual.

Segundo a versão do suspeito, a ideia era roubar o carro de Erlon, um Golf, porque ele e os comparsas tinham “paixão” por este modelo. A polícia suspeita que eles utilizariam o veículo em outros crimes.

Uma das dúvidas não apontadas na reconstituição é se Erlon já estava morto quando teve o corpo jogado na fossa de uma casa no bairro São Jorge da Lagoa, onde Ribeiro e uma adolescente, de 17 anos, foram encontrados – ela é apontada como co-autora do crime. O suspeito disse que ainda sentia “alguma pulsação” quando desovou o corpo.

Com base nas investigações, Maria de Lourdes diz que o crime foi planejado por Ribeiro, a adolescente e Rafael Diogo, o Tartaruga, de 21 anos. A reconstituição do crime foi concluída em uma funilaria no bairro Dom Antônio Barbosa, onde o Golf da vítima teve a cor e placa trocadas.

plugins premium WordPress