Dois morrem e um é preso em tentativa de roubar aviões em Aquidauana

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José Carlos Neto Cabreira, articulador e chefe do esquema que pretendia usar a aeronave no tráfico. (Foto: Divulgação)

Dois homens morreram nesta quarta-feira em confronto com a Polícia Militar depois que o plano de roubar dois aviões foi descoberto. O fato aconteceu em Aquidauana onde José Donizete da Silva de 52 anos e Rosival Fernandes da Cruz de 50 anos, foram surpreendidos quando chegavam ao hangar da fazenda de onde as aeronaves seriam levadas.

Com a descoberta pela Inteligência da PM do plano criminoso, ao ser acionado o Pelotão de Choque montou uma operação de segurança periférica da propriedade com atenção especial ao hangar da fazenda. No local, foi feito contato com o caseiro e familiar alertando sobre a possibilidade de uma ação criminosa.

Pouco antes de 6h30 desta manhã foi verificado um veículo Gol prata, se aproximando do hangar. Dois indivíduos começaram a manusear os aviões, instante em que foi feita aproximação dos policiais para a abordagem, mas nesse momento ao perceber os policiais, cada um dos ladrões sacou seu revólver atirando contra a equipe, que respondeu ao fogo e a dupla foi atingida. Após desarmados os dois foram levados ao hospital de Aquidauana onde morreram.

Já no período da tarde foi preso em Campo Grande José Carlos Neto Cabreira, articulador e chefe do esquema que pretendia usar a aeronave no tráfico. Ele foi descoberto e preso no quarto 2 da pousada Rodrigo Hostel, na Rua Vitor Meirelles.

José Carlos detalha o plano de roubo confessando ter mantido contato com o proprietário da fazenda, se dizendo interessado em comprar aviões. Durante a falsa transação comercial, o indivíduo se apresentava ao fazendeiro como “Zé Paulo”.

Ele afirma que chegou a fazer além de contatos por telefone, também pessoal com proprietário detalhando a concretização do negócio. A partir disso, ele telefonou para os comparsas José e Rosival que seguiram para a fazenda concretizar o roubo. Como não sabia se o roubo estava ou não consumado, José Carlos se manteve na pousada a espera de algum contato por parte dos comparsas, não imaginando que a empreitada “furou” e os comparsas estavam mortos.

Com a prisão do articulador do crime, foi esclarecido que o plano principal previa que enquanto “Zé Paulo” estivesse simulando a negociação da compra de aeronave com o dono da fazenda, seus comparsas iriam render o caseiro e efetuar o roubo.

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