Escrivão da Polícia Civil da fronteira é preso e vira novo alvo da Omertá

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A prisão do escrivão aconteceu nesta sexta-feira em Terenos. (Foto: Facebook)

Um escrivão da Polícia Civil de Ponta Porã, mas que estava prestando serviço em Terenos foi preso na manhã desta sexta-feira (22) na continuidade da Operação Omertá que investiga um grupo de extermínio que seria liderado pelos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho que estão presos no Presídio Federal de Mossoró. O grupo teria a participação de guardas civis municipais de Campo Grande e policiais civis.

De acordo com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, Rafael Grandini Sales de 35 anos, é investigado como integrante do grupo criminoso e que possui em seu nome um patrimônio que não condiz com seu rendimento é de cerca de R$ 4,2 mil. Em nome dele aparecem inclusive carretas e caminhões.

Policiais do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), estiveram na casa dele em Ponta Porã onde encontraram 45 gramas de cocaína. A droga estava no alojamento do escrivão, que fica em uma república ocupada por policiais de outras cidades quando estão a trabalho naquela cidade.

Rafael foi levado de Terenos para Campo Grande onde será ouvido e o caso é acompanhado pelo Sindicatos dos Policiais Civil de Mato Grosso do Sul e não está descartada a possibilidade de outros policiais que estão sendo investigados pela participação no grupo de extermínio sejam presos nos próximos dias.

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