Evento com morte no autódromo da Capital foi ilegal e sem alvará

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O Motor Sound Brasil, evento que levou a morte Nicholas Yann dos Santos Jesus, 20 anos, no Autódromo Internacional de Campo Grande era ilegal, não tinha alvará para acontecer, conforme informação da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Já o influenciador Rodolfo Manolo Batistote Morro, de 40 anos, que organizou a festa está foragido e é procurado.

A Semadur informou através de nota não ter recebido nenhum pedido de autorização para a realização do evento Motor Sound Brasil, o que seria obrigatório para a categoria da festa. “Portanto não foi emitido nenhum alvará”, diz a pasta, demonstrando se tratar de encontro clandestino. Paralelamente, a Funesp (Fundação Municipal de Esportes) relata que o autódromo não está sob administração da Prefeitura de Campo Grande desde 2019. “O local é uma área de administração privada desde 2008 a 2019”, diz o documento.

João Pedro, neto do proprietário do espaço, se identifica como “dono do autódromo”, afirma que a família paga cerca de R$ 50 mil em documentos e que nenhum evento realizado no local é “ilegal”. “Nenhum evento no autódromo é feito ilegalmente. Porque a gente paga mais de R$ 50 mil de licença de bombeiro e de polícia anual. Tem contrato, tem tudo. Então nunca tivemos um evento ilegal lá dentro. Somos proprietários do local, a gente aluga o espaço para evento”, disse o homem.

O nome João Pedro aparece em postagem de divulgação como um dos organizadores do evento. Assim como o do influenciador Manolo que é procurado pela Polícia Civil e vai responder pela morte do rapaz. O telefone de uma terceira pessoa, identificada como Ortega também está na divulgação.

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