Ex diretor da PED é preso por dirigir embriagado e fazer disparos na rua

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O ex-diretor da PED (Penitenciária Estadual de Dourados), Policial Penal Antônio José dos Santos, (56), preso em flagrante por embriaguez ao volante e efetuar disparos em rua na Vila Santa Luzia, em Campo Grande, na noite de domingo (28), foi libertado nesta segunda (29). Após audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória ao policial penal, enquadrado nos crimes de disparo de arma de fogo e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.

A justiça não concedeu fiança ao Policial Penal, que mesmo em liberdade provisória, deve manter endereço atualizado nos autos e comparecer em todos os atos processuais, como comparecimento no CAPS III, de Dourados, para as providências cabíveis.

Flagrado atirando

Conforme a ocorrência, a polícia foi acionada quando testemunhas flagrarem um homem em um veículo prata, na Rua Santa Gertrudes, efetuando disparos de arma de fogo. No local, a polícia encontrou dois homens, um deles o policial penal, em um Corolla, prata. Em busca pessoal nada de ilícito foi encontrado, mas no carro estava uma pistola 380, para a qual o policial apresentou documentação.

Durante a abordagem, Antônio disse para a polícia, que efetuou o disparo para intimidar ladrões que furtaram sua casa em data anterior. O ex-diretor mora em Dourados, mas tem um imóvel no local do problema. Alegou ainda que dias antes trocou toda a fiação da residência que havia sido furtada. Contou ainda que foi até a casa ligar as luzes, quando percebeu algumas pessoas entrando em uma casa com placa de “vende-se”, por achar estranho, resolveu atirar dentro de seu terreno, para intimidar possíveis ladrões.

Como Antônio apresentava sinais de embriaguez, foi acionado o policiamento de trânsito que realizou o teste do bafômetro e constatou embriaguez. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) disse em nota que a Corregedoria da Agepen irá instaurar procedimento administrativo para apurar o caso.

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