A aeronave apoiava o trabalho de combate a incêndio na região. As informações foram confirmadas pelo Ibama, que ainda não deu mais detalhes sobre o ocorrido, nem a identidade do piloto. O Ibama não possui helicópteros próprios e utiliza aeronaves alugadas de terceiros. Neste último trimestre do ano, o órgão vinha atrasando uma série de pagamentos à empresa prestadora do serviço. Em outubro, as contas em aberto com helicópteros chegavam a R$ 5 milhões.
Em agosto, o Ibama decidiu reduzir o número de helicópteros que aluga para vigiar o desmatamento e as queimadas no Pantanal e Amazônia. Por determinação do Ministério do Meio Ambiente para diminuir gastos, o órgão passou a contar com quatro aeronaves para auxiliar na vigilância de uma área de 5 milhões de quilômetros quadrados. Até então, havia seis aeronaves. Servidores que atuam no setor afirmaram à reportagem que os equipamentos operam no limite, dadas as limitações das máquinas.