Homem que torturou esposa até a morte e fugiu, foi preso hoje em Mato Grosso

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Procurado acusado pela tortura e morte da esposa, Adailton Freixeira da Silva, foi preso por equipe da Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia Civil de Mato Grosso na tarde desta segunda-feira (31), em Cuiabá. Os investigadores da Polinter localizaram o fugitivo no Terminal Rodoviário de Cuiabá. Ao ser abordado, ele disse aos policiais que retornaria a Campo Grande.

A equipe da Polinter recebeu informações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM, de que Adailton estaria escondido em Cuiabá. Com base nas informações, os investigadores iniciaram as diligências para localizá-lo e chegaram a uma residência no bairro Jardim Florianópolis, onde ele possivelmente se escondeu, mas não foi encontrado no local.

Os policiais seguiram com as buscas e receberam informações de que o procurado estaria nas proximidades da rodoviária, quando uma equipe seguiu para as imediações e o localizou. O foragido recebeu voz de prisão e foi levado para Polinter onde está recolhido.

Crueldade

Adailton torturou e matou Francielli com requintes de extrema frieza e crueldade, barbarismo que teria praticado diante do filho, ameaçado de espancamento e morte para não revelar o que a mãe sofria por quase 20 dias. Inicialmente, o caso foi tratado como morte natural pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Mas ao analisar o laudo da funerária, o delegado que atendeu ao caso percebeu lesões. O corpo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito – SVO, e o médico retornou, informando que as lesões verificadas eram incompatíveis com morte natural, sendo o corpo de Francielli encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde foi confirmada a morte violenta.

Entre as lesões constatadas no corpo da vítima estão estrangulamento, asfixia através de cordão em volta do pescoço. Dente e unhas quebradas, ferimentos na cabeça, e o cabelo totalmente cortado entre outras, evidenciando o barbarismo que ela sofreu por cerca de um mês sendo mantida em cárcere privado na residência da família, no Bairro Portal Caiobá. Os crimes teriam sido cometidos após supostamente a mulher confessar uma relação extraconjugal.

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