A gerente de um tradicional hotel de Dourados, de 52 anos, foi vítima de agressão física, ameaças e ofensas graves na tarde de sexta-feira (31/10), após cobrar um hóspede de 49 anos pelo não pagamento de diária.
O agressor, que se recusou a enviar o comprovante de PIX, compareceu ao local acompanhado e teria agredido a funcionária, que teme por sua integridade física.
Os fatos ocorreram por volta das 12h40min, quando a gerente, após instabilidade no WhatsApp, cobrou o hóspede pelo pagamento pendente.
O homem reagiu enviando mensagens ofensivas, chamando-a de ‘vagabunda’ e ‘prostituta’, além de ordenar que ela ‘calasse a boca’.
Às 16h40min, o hóspede dirigiu-se ao hotel, acompanhado de duas pessoas, para ‘acertar as contas’. O homem aproximou-se agressivamente, empurrando e atingindo o braço da vítima, causando lesão aparente.
Além disso, o agressor teria dito à funcionária que “podia chamar quem quisesse”, pois “tinha coronel e todo mundo para defendê-lo”, sugerindo que o ato não teria consequências legais.
Um dos acompanhantes do agressor foi visto fazendo um gesto que indicava estar com a mão na cintura, como se fosse sacar uma arma, embora nenhum objeto tenha sido visualizado.
A vítima, que trabalha no estabelecimento há 26 anos, acionou a Polícia Militar e relatou ter se sentido humilhada e profundamente abalada, temendo que o autor pudesse atentar contra sua vida se não fosse pela intervenção de colegas.
O agressor e seus comparsas deixaram o local em um veículo escuro, diferente da RAM branca que utilizavam durante a hospedagem. A funcionária manifestou o desejo de representar criminalmente e solicitar Medida Protetiva de Urgência.
