As irmãs, rés confessa, são enteadas do mãe da indígena morta, Núbia. Débora afirma que não tinha bebido nem estava drogada, mas que fazia 3 anos que não agüentava provocação da meia irmã e da mãe dela. A menor em seu depoimento afirmou que o pai dela dava mais dinheiro e atenção para Núbia.
Débora disse que no dia anterior ao assassinato, ela e sua irmã foram ao Hospital Caiuá onde a vítima estava internada, para fazer visita a uma tia. Ao passarem pelo quarto, avistarem a meia irmã, que segundo elas, solicitou que não queria mais ficar internada e se seria possível elas a ajudarem sair. As duas saíram com Núbia do hospital em direção de casa e no caminho levaram Núbia ao um canavial onde a espancaram. Ainda sóbria e caminhando, Núbia foi levada pelas irmãs para uma lagoa. Lá, jogaram Núbia no lago, mas ela não morria relata Débora. Então tiraram Núbia do lago, a amarraram pelos pés e as mãos e a amordaçaram com a própria roupa de Núbia, então a golpearam com pedradas em várias partes do corpo, uma em sua cabeça, que resultou em traumatismo craniano, causa da morte. Logo depois, as irmãs jogaram o corpo de volta ao lago e foram embora para casa.
Segundo o delegado, Dr. Marcelo Damasceno foi imprescindível o depoimento de uma testemunha que estava no mesmo quarto de Núbia, e o auxílio da FUNAI ( Fundação Nacional do Índio) e que assim, foi possível chegarmos às autoras. A menor foi ouvida e responderá em liberdade. Débora foi presa preventivamente após confessar o crime.