Juiz marca interrogatório do “crime do cinema”

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O juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, agendou para o próximo dia 18 de março o interrogatório do policial militar Dijavan Batista dos Santos, de 37 anos, acusado de matar com um tiro o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, de 43 anos, dentro de uma sala do cinema no shopping da cidade na tarde de 8 de julho de 2019. Nessa mesma oportunidade, quando será realizada audiência de instrução e julgamento na Ação Penal de Competência do Júri por Homicídio Simples, devem ser ouvidas as testemunhas de acusação, do assistente de acusação e de defesa.

Lotado na PMA (Polícia Militar Ambiental) da cidade, o cabo chegou a ser preso no dia do crime e transferido para o Presídio Militar de Campo Grande, mas foi beneficiado por habeas corpus concedido pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em 13 de agosto e desde então responde em liberdade.

Na mais recente movimentação desse processo, que corre sob sigilo, o juiz responsável pelo caso negou o pedido de decretação da prisão preventiva do réu, formulado pela assistente de acusação. Em dezembro o ministro Nefi Cordeiro, relator da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), também havia negado pedido do MPE-MS (Ministério Público Estadual) para derrubar o habeas corpus concedido pelo TJ-MS e decretar nova prisão do réu.

Os interrogatórios agendados para dia 18 de março devem começar às duas da tarde e pelo menos duas testemunhas, uma residente em Rio Brilhante e outra no Mato Grosso, deverão ser ouvidas por videoconferência. Até mesmo os filhos do policial militar, que presenciaram o homicídio na sala de cinema que exibia filme infantil, foram arroladas pela acusação para serem ouvidos.

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