Depois de quase dez horas de julgamento o Conselho de Sentença decidiu que o policial federal Marcello Portela de 36 anos, acusado de matar a tiros o amigo e advogado Márcio Alexandre dos Santos no dia 25 de outubro de 2015, não agiu com dolo, mas teve culpa na morte de Márcio. Com isso o crime que era considerado pela acusação como doloso foi desclassificado como culposo com pena prevista entre um e três anos de detenção.
Os jurados, sendo duas mulheres e cinco homens aceitaram a tese do advogado Mauricio Rasslan de que o policial foi se defender e defender o amigo de um assalto e por engano acabou atingindo o advogado. Um dos assaltantes também ficou ferido.
O Tribunal do Júri ficou totalmente lotado e a acusação foi feita por um promotor público e também pelo advogado paranaense Adriano Bretas que tem vários clientes na Lava Jato. A repercussão do crime e a presença do jurista de renome chamou a atenção da classe universitária de Direito e de advogados de toda região.
Uma decisão sobre a pena que será aplicada ao policial Marcello Portela deverá sair em cerca de três meses.