Há algum tempo policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira – DEFRON através do Serviço de Inteligência, investigavam informação indicando que em Ponta Porã, um indivíduo estaria produzindo grandes quantidades de haxixe em laboratório montado em bairro da cidade, mas o endereço era desconhecido. A investigação acabou revelando nesta segunda-feira, (15), o suposto endereço do laboratório e equipes foram acionadas para a checagem.
Com isso, os policiais passaram a monitorar a distância uma residência na Rua Arsenio Marchinsky, no Jardim Nova Ponta Porã, e notaram atitudes suspeitas do morador. Após algumas horas de monitoramento, os policiais foram até a frente da residência para identificar o morador. No momento da abordagem o indivíduo estava na frente da casa com o portão basculante aberto, momento em que já foi possível perceber forte odor de maconha.
Em um dos quartos da casa foram encontrados vários tabletes da droga, sacos contendo skunk dentro de um freezer horizontal instalado no cômodo, aparentando ter sido adquirido exclusivamente para o armazenamento e conservação da droga, e também panelas e recipientes no quarto contendo óleo extraído da maconha em pleno funcionamento para a produção de haxixe.
No quintal, ainda, foi encontrado um grande saco contendo resíduos oriundos da produção do haxixe, demonstrando claramente que havia sido produzida grande quantidade da droga em época recente e que aquele local é um verdadeiro laboratório de extração de óleo de maconha para a produção de haxixe. Tal droga chega a custar entre 10 mil e 12 mil reais o quilo no meio criminoso.
Todo o material do crime foi apreendido e encaminhado para a DEFRON, em Dourados, juntamente com o morador, homem de 45 anos de idade, que foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Pesado, o entorpecente chegou a 22,8 quilos de maconha e 1,850 quilos de haxixe e ainda 7,4 quilos de skunk, materiais avaliados em cerca de R$ 92 mil nos grandes centros.
