Maquina da empreiteira MEL continua presa em Pedro Juan Caballero

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Foto - Tião Prado
Foto – Tião Prado
Para quem pensa que as investigações sobre o acidente que aconteceu na construção de prédio que está sendo construído pelo grupo Cogorno para abrigar uma nova loja de importados, próximo a BR 463, na saída para Dourados, no lado paraguaio da fronteira, pensa que esta parado, se engana, uma vez que os organismo de segurança da Pedro Juan estão trabalhando a todo vapor neste caso.

No dia do acidente, uma terça-feira, dia 26 de novembro, o patroleiro Paulo Félix Dos Reis (45), domiciliado em Ponta Porã, deu ré na máquina a qual trabalhava e segundo próprio relato a promotoria de Pedro Juan Caballero, não percebeu que a jovem Rosineide Aguayo Gimenez passava por trás da maquina, pois na ocasião usava fone abafador no ouvido e não ouviu os gritos de seus companheiros de trabalho a respeito da presença da menina que veio a ser atropelada.

Nossa reportagem esteve na manhã desta quarta-feira (18), na promotoria de Pedro Juan Caballero e conversamos com a Dra. Maria Vitória, que trabalha na assessoria da Dra Camila Rojas, promotora que está atuando no caso.

Recebemos como informação que o caso em questão continua correndo normalmente, sendo que Paulo Félix dos Reis foi preso em flagrante e está sendo processado pelo crime de homicídio culposo, aquele quando não se tem intenção de matar, respondeu todos os procedimentos judiciais, em seguida foi arbitrada a fiança que foi paga pela defesa do acusado, sendo que ele foi colocado em liberdade e deverá se apresentar na presença da justiça quando for solicitado.

Com relação a empresa em que Paulo Félix trabalha, ela teve a sua máquina motoniveladora apreendida e colocado no pátio da promotoria pública de Pedro Juan, localizado atrás do Parque de exposição da cidade e só será liberada depois que for cumprido alguns procedimentos, pois segundo a assessora da promotoria, a máquina estava irregular no País, uma vez que todos os veículos estrangeiros para permanecer mais de três meses no Paraguai precisa ser regularizado junto a aduana.

A assessora também informou que está sendo formalizado um acordo entre os diretores da Empreiteira MARACAJU ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA (MEEL), empresa que está realizando os serviços no prédio do novo shopping do grupo Cogôrno e a família da vítima.

“A empresa responsável pela máquina também tem que provar que está trabalhando legalmente no País, senão poderá responder a mais um processo junto a justiça paraguaia”, informou Maria Vitória.

Com relação ao caso, a promotoria está aguardando os resultados dos exames periciais que estão em andamento, uma vez que a justiça tem 6 meses para concluir o inquérito, sendo que no final deste prazo, o réu poderá responder o processo e ter que indenizar a família da vítima, mas não ficará preso.

O caso

Na manhã de terça-feira, 26 de novembro, a jovem Rosineide Aguayo Gimenez, perdeu a vida ao ser atingida por uma motoniveladora.

De acordo com informações, Rosineide estava a bordo de uma motocicleta da marca Taiga, de cor vermelha, em um pátio onde está sendo construído um prédio, na chamada Ruta Internacional, onde vendia salgados aos trabalhadores da obra, quando foi atingida pela máquina cuja roda a esmagou. A jovem ainda foi socorrida com vida até uma clínica particular, mas não resistiu aos graves ferimentos.

O condutor da motoniveladora nem percebeu o acidente, devido ao barulho da máquina, sendo que ao realizar marcha ré, passou por cima das pernas da vítima.

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