Continuando com a investigação do crime que vitimou Domingo Bazán, ex-diretor de Estabelecimentos Penitenciários do Paraguai, equipe do Ministério Público e Polícia Nacional realizam ações de buscas simultâneas em cinco prisões. O procedimento começou na manhã desta quarta-feira (29), e abrange as penitenciárias de Concepción, Encarnación, Coronel Oviedo, Misiones e Pedro Juan Caballero.
Marcelino Espinoza, Comissário diretor do Departamento de Investigação de Atos Puníveis, explicou ao Monumental 1080 AM que as ações rusgas são realizadas em busca de elementos que possam levar ao esclarecimento do homicídio. “Estamos realizando essas batidas em busca de evidências para chegar ao autor moral e aos autores materiais”, indicou. O delegado destacou que Bazán era o líder de um grupo de policiais de choque encarregados de manter a disciplina e conduzir as buscas realizadas administrativamente.
Ele descreveu a função que desempenhava como “muito delicada” e entende que um grupo criminoso ficou “insatisfeito” com uma busca realizada no presídio Pedro Juan Caballero e por isso foi ordenado o assassinato de Bazán. Após essa busca, pelo menos oito presos foram transferidos para outras penitenciárias regionais. “Acreditamos que o trabalho delicado que ele fazia lhe custou a vida. Depois da batida na prisão de Pedro Juan Caballero, a ameaça chegou à família de Bazán”, afirmou. Por fim, disse que ainda não é possível “fornecer com exatidão” os dados de qual facção criminosa seria a autora do crime de Bazán.
“Ainda não podemos dar isso exatamente. Na prisão Pedro Juan Caballero estão os do Primeiro Comando da Capital (PCC) e outras facções criminosas”, concluiu.
