Graziano Henrique Corrêa, de 39 anos, morto nesta segunda-feira (7/7), em confronto com policiais do 4ºBPM (Batalhão de Polícia Militar) e do SIG (Setor de Investigações Gerais), era considerado de alta periculosidade e vinha sendo investigado por uma série de roubos recentes na cidade, tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, receptação e fuga de presídio no estado de Minas Gerais.
Além disso, ele estava foragido desde 12 de maio, quando conseguiu escapar da 1ªDP (Delegacia de Polícia) juntamente com os criminosos Marcos Helman de Alcântara e Israel Pereira Souza.
Segundo a Polícia Militar, o foragido foi localizado escondido nos fundos de um imóvel desativado, que anteriormente funcionava como lava-jato. No momento da chegada das equipes ao local, uma mulher foi avistada na área externa e, por questões de segurança, foi prontamente abordada e retirada da zona de risco.
Com o perímetro controlado, os policiais iniciaram a incursão tática ao imóvel. Durante o ingresso ao cômodo onde o foragido estava escondido, Graziano sacou um revólver calibre .38 debaixo de um colchão e apontou a arma contra os agentes, que reagiram com disparos de pistola calibre nove milímetros, neutralizando a agressão, antes que fosse possível os disparos por parte do autor.
O autor foi desarmado e socorrido imediatamente, sendo encaminhado ao HR (Hospital Regional) de Ponta Porã, porém, não resistiu aos ferimentos.
A arma utilizada pelo agressor foi apreendida e a cena do confronto preservada até a chegada da Polícia Científica, que realizou os procedimentos periciais. O caso foi registrado como resistência, porte ilegal de arma de fogo, homicídio na forma tentada e homicídio por intervenção legal do estado.