A continuidade da Operação Espartanos 1/22, do Batalhão de Choque com participação da 10ª Força Tática da Polícia Militar nesta quinta-feira (10) em Campo Grande, teve saldo de dois mortos em confronto e cumprimento de mandados de prisão, um deles, de homicida foragido de Mato Grosso.
Em um dos episódios, no Bairro Parati, Alexandre Barreto de Castro, 27 anos, o “Alexandrinho”, conduzia uma motocicleta e fugiu ao perceber uma equipe do Tático. De acordo com a polícia, não obedecendo ordem de parada ele seguiu em fuga.
Na perseguição ao chegar diante de uma oficina, ele sacou uma e apontou para os policiais, e acabou atingido. “Alexandrinho” foi socorrido ao Hospital Regional, mas morreu em seguida. A polícia apreendeu com ele um revólver calibre 38 e munições.
Alexandre foi envolvido, mas posteriormente absolvido, no caso de latrocínio – roubo seguido de morte – que vitimou o policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, executado no dia 3 de junho de 2014, quando conduzia uma Saveiro na BR-262, com outro militar transportando malote com R$ 20 mil da empresa Funada.
De acordo com os registros da polícia, Alexandre possuía extensa ficha criminal a polícia com cerca de 184 passagens entre elas furto a banco em Camapuã, outros furtos, roubos, posse ilegal de arma, evasão de custódia e tráfico de drogas.
Outro confronto e morte
Pouco antes de 22h de quinta-feira (10), em residência no Portal Caiobá II, policiais militares do Batalhão de Choque tentaram cumprir mandado de prisão de Júlio César de Souza Marques. Ao perceber a equipe da PM, Júlio correu por um corredor rumo aos fundos da casa, mas ao receber voz de prisão reagiu atirando contra os policiais.
No revide, foi atingido com um tiro no peito, sendo em seguida socorrido ao Hospital Regional onde morreu. Júlio César usava um revólver calibre 38, apreendido com quatro cápsulas deflagradas.
