A droga era transportada de avião e distribuída várias regiões do país. A Operação Athos identificou, ainda, que um dos integrantes estava diretamente ligado a fraudes bancárias, que podem chegar a R$ 120 milhões em um ano.
Conforme o G1/MG, os criminosos movimentaram milhões de reais, utilizando contas bancárias, serviços de doleiros e dinheiro em espécie e fazendo a lavagem dos lucros por meio de empresas de transporte de passageiros e de comércio em geral. Além de documentos falsos, a quadrilha também contava com uma rede de tráfico de influências, que ajudava na manutenção das atividades criminosas.
A justiça pediu o sequestro de todos os bens imóveis e veículos em nome das mesmas pessoas físicas e jurídicas além do sequestro de patrimônio já identificado dos investigados, incluindo cinco aeronaves, quatro lanchas de luxo, uma moto aquática, 11 imóveis e 14 veículos. Todos os bens foram avaliados em cerca de R$ 70 milhões.
A PF ainda apreendeu 594 quilos de cocaína (pasta base e cloridrato), cerca 1,5 tonelada de maconha, uma pistola calibre .380, munição, seis veículos, um caminhão, R$ 203.695, US$ 390.228, tendo prendido em flagrante 16 pessoas e detido uma, por transporte de numerário advindo do tráfico de drogas.