Pistoleiros presos em São Paulo já estão a caminho de Dourados

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Já estão em Mato Grosso do Sul os pistoleiros Igor Franco Ortiz, (33), e Fábio Arlindo Cabral Irala, de 23 anos, que chegaram em Campo Grande em avião e forte esquema de segurança. A dupla que atua para o PCC, desembarcou no Aeroporto Teruel, na saída para São Paulo. Igor e Fábio são apontados como os matadores que executaram Eliston Aparecido Pereira, (51), em Dourados, na sexta-feira (16). A dupla foi transportada em aeronave do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) é escoltada por equipes do SIG (Setor de Investigações Gerais) e da Polícia Rodoviária Federal-PRF até a Polícia Civil em Dourados.

Igor e Fábio foram presos sábado (17), quando desembarcavam em São Paulo, para onde fugiram de ônibus logo após a execução de Eliston. Eles estão com prisão preventiva decretada pela Justiça e o terceiro envolvido na execução é procurado.

Origem do crime

Conforme o apurado pela Polícia Civil, Eliston foi morto após perder uma carga de cocaína em 2023, quando era o responsável por organizar o transporte da droga de Dourados para outros estados. Ele foi  procurado por um homem, supostamente chamado  Luan, para providenciar o transporte de drogas que pertenciam a duas pessoas de alcunhas “Criança” e “Salvador”.

Uma parte do entorpecente seria destinada a Campo Grande a outra ficaria em Dourados. Caberia a Eliston a função de coordenar quem buscaria a cocaína, trabalhando como intermediador do transporte e pagamentos. No andamento do esquema, a carga que ficou em Dourados foi apreendida pelo SIG (Setor de Investigações Gerais). O carregamento de mais de 200 quilos estava em uma carretinha, e a  parte que foi enviada a Campo Grande, para uma pessoa identificada como “Xodó”, chegou “batizada”, mas, segundo o recebedor estaria tudo nos “conformes” e a mercadoria foi encaminhada para São Paulo.

Golpe descoberto

No destino final, foi descoberto que a cocaína foi substituída por massa corrida e isopor. Foi então, que os donos do entorpecente mandaram que Eliston fosse para Ponta Porã em julho do ano passado e o mantiveram sob custodia por dois dias em um hotel. Os traficantes ainda questionaram se ele estaria fazendo jogo duplo com a polícia, pois parte da droga havia sido apreendida.

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