Pistoleiros que executaram homem em Dourados são trazidos de São Paulo

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Sob forte esquema de segurança, os pistoleiros Igor Franco Ortiz, de 33 anos, e Fábio Arlindo Cabral Irala, de 23 anos, que chegaram na noite deste domingo (18) a sede do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia em Dourados. Os dois foram presos pela Polícia Militar, no final de semana, no Terminal da Barra Funda, em São Paulo, para onde fugiram após assassinar na manhã de sexta-feira (16), Eliston Aparecido Pereira, (51), em Dourados.

Os dois foram trazidos para o Mato Grosso do Sul em um avião do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) é escoltada para Dourados por equipes do SIG (Setor de Investigações Gerais) e da Polícia Rodoviária Federal-PRF.

Um terceiro homem que teria participado diretamente da execução acabou ferido na troca de tiros com a vítima e teria fugido para Pedro Juan Caballero. Não está descartada a participação de mais pessoas na execução de Eliston.

Origem do crime

Conforme o apurado pela Polícia Civil, Eliston foi morto após perder uma carga de cocaína em 2023, quando era o responsável por organizar o transporte da droga de Dourados para outros estados. Ele foi procurado por um homem, supostamente chamado de Luan, para providenciar o transporte de drogas que pertenciam a duas pessoas de alcunhas “Criança” e “Salvador”.

Uma parte do entorpecente seria destinada a Campo Grande, a outra em Dourados. Caberia a Eliston a função de coordenar quem buscaria a cocaína, trabalhando como intermediador do transporte e pagamentos. No andamento do esquema, a carga que ficou em Dourados foi apreendida pelo SIG (Setor de Investigações Gerais).

O carregamento de mais de 200 quilos estava em uma carretinha, e a parte que foi enviada a Campo Grande, para uma pessoa identificada como “Xodó”, chegou “batizada”, mas, segundo o recebedor, estaria tudo nos “conformes” e a mercadoria foi encaminhada para São Paulo.

Golpe descoberto

No destino, foi descoberto que a cocaína foi substituída por massa corrida e isopor. Foi então, que os donos do entorpecente mandaram que Eliston fosse para Ponta Porã em julho do ano passado e o mantiveram sob custodia por dois dias em um hotel. Os traficantes ainda questionaram se ele estaria fazendo jogo duplo com a polícia, pois parte da droga havia sido apreendida.

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