Polícia Civil prende autor de crime brutal em que vítima foi queimada e teve número 213 riscado na face

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Neste domingo (11), a Polícia Civil, através da Seção de Investigação Geral (SIG) da 1ª DP de Ponta Porã, prendeu em flagrante M.M.S., (25), o “Maranhão” ou “Loucão”, suspeito de envolvimento na morte de um homem cujo corpo foi encontrado carbonizado em uma área de mata na região conhecida como “Favelinha”. O local, frequentado por usuários de drogas, não possui câmeras de segurança, o que dificultou as investigações iniciais.

O caso avançou após uma testemunha ser localizada pelos investigadores. Ela relatou ter visto o suspeito e a vítima juntos na madrugada do crime, afirmando que “Maranhão” havia declarado a intenção de matar a vítima, alegando que ela seria estupradora de criança, algo não tolerado na comunidade local. Em interrogatório, o então suspeito, afirmou conhecer a vítima superficialmente, sem saber seu nome verdadeiro.

Contou que ambos atuavam juntos na reciclagem de materiais e consumiam crack ocasionalmente. Na noite do sábado (10), os dois teriam ido até uma “boca de fumo” para comprar drogas, mas a negociação não foi concluída. Durante a permanência no local, conforme relato do indivíduo, a vítima teria feito declarações desconexas e ofensivas, inclusive afirmando ter estuprado e matado uma menina em São Paulo.

Indignado com as declarações da vítima, “Maranhão” disse ter saído do local deixando-a acompanhada por outras pessoas. Posteriormente tomou conhecimento do corpo carbonizado encontrado na “Favelinha”. Ele negou participação direta no homicídio e sugeriu que membros da boca de fumo poderiam ser os culpados.

A vítima foi encontrada com o número “213” riscado com faca no rosto — marcando-a como alvo — e não “157”, como inicialmente se divulgou. Segundo testemunhas e o próprio suspeito, o motivo para o crime seria a acusação informal contra a vítima relacionada a crimes sexuais. A testemunha reconheceu oficialmente o corpo como o homem que esteve em companhia do suspeito naquela madrugada. A identificação formal da vítima segue pendente, e a Polícia Civil continua com diligências para esclarecer detalhes e confirmar responsabilidades no caso.

O episódio chocou a comunidade local pela crueldade do crime, pois após esfaquear a vítima, o criminoso ateou fogo ao corpo causando sua carbonização completa. A prisão do suspeito representa avanço importante nas investigações enquanto as autoridades buscam justiça para o caso que repercute fortemente na cidade.

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