Um trabalho conjunto desenvolvido entre integrantes do Terceiro Pelotão da Polícia Militar de Mundo Novo e autoridades paraguaias do Departamento de Canendeyù possibilitou a prisão na tarde de sexta-feira (04), dentro do território paraguaio, de um homem de 26 anos, acusado da prática de abuso sexual contra uma garota de 10 anos de idade, na cidade mato-grossense de Aripuanã.
Conhecido como “maníaco das redes sociais”, Maicon Rodrigo de Souza Layter, juntamente com o tio da menina, que foi capturado em 2013, na cidade de Tangará da Serra (MT), mantido relações sexuais com a menina e filmado os abusos. O fato ocorrido em 2010 gerou revolta na população daquela região, que diante da monstruosidade, clamava por justiça.
Maicon, que é originário de Marechal Cândido Rondon (PR), onde também possui mandado de prisão, por motivos ainda não esclarecidos, passou a residir no Paraguai, porém, teve sua foto divulgada em redes sociais do Brasil, que foi compartilhada por milhares de usuários, que queriam vê-lo pagar por seus delitos.
Há cerca de três meses, um Sargento da Polícia Militar de Mundo Novo, foi informado por um amigo, que o foragido estava trabalhando na construção de um motel na cidade paraguaia de Salto Del Guairá. O Militar fez contanto com integrantes da Polícia Nacional Paraguai, que passou a investigá-lo.
Os paraguaios descobriram que o acusado havia se mudado para La Paloma e após varias tentativas de localizá-lo, logram êxito na sexta-feira. Quando percebeu a presença dos policiais o acusado tentou fugir, porém, após duas quadras de perseguição foi capturado.
Após a tramitação da documentação relacionada à sua expulsão do Paraguai, serviço que envolveu o Setor de Investigações de Delitos da Polícia Paraguaia, Ministério Público daquele País e setor de Imigração do Paraguaia, ele foi entregue a uma equipe do Terceiro Pelotão da Polícia Militar de Mundo Novo no Posto Fiscal Leão da Fronteira, situado no lado sul-mato-grossense da divisa.
Ele então foi conduzido para a Cadeia Pública de Mundo Novo, de onde aguarda o pronunciamento da justiça a respeito de sua situação.