A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Florianópolis investiga o que teria ocorrido momento antes de uma caminhonete Kia Sportage, com placas de São Paulo, capotar na Via Expressa na noite de domingo. Dentro do veículo, os bombeiros encontraram Eifner Wesley Braga Chamorro, 28 anos, natural de Ponta Porã, morto a tiros, e Bruna Laís Oliveira Arcanjo, 20, que segundo a Radio Amambay 570 AM, que segundo informações seria namorada de Eifner, ferida por facadas.
Segundo a Polícia Militar (PM), através do boletim enviado para a imprensa, a moça teria detalhado como ocorreu o desentendimento que causou o acidente. De acordo com a PM, ela relatou que Chamorro teria ido até a casa de André Luis Laurindo, 33, conhecido como Digui, para cobrar uma dívida de drogas.
O fato foi confirmado pelo delegado Nilton Celli, que atendeu a ocorrência da prisão do suspeito na Central de Polícia durante a madrugada desta segunda-feira. Segundo Celli, a garota contou que Chamorro levaria drogas do Mato Grosso do Sul para Florianópolis. Por isso, afirma o delegado, Chamorro teria ido ao local cobrar por entorpecentes.
Na residência, de acordo com Celli, Digui teria aparecido com outro rapaz e os dois entraram na Sportage de Chamorro. Bruna falou à PM que no caminho a outro local onde pegariam o dinheiro, os rapazes começaram a atirar contra Chamorro e esfaquear a moça. Com a confusão, o veículo capotou na Via Expressa. Bruna teve ferimentos e foi levada ao hospital. Chamorro morreu no local.
Digui foi preso pela Polícia Civil durante a madrugada de ontem (28). De acordo com a PM, ele tem passagens pela polícia por ameaça contra homem, constrangimento ilegal, dano, desacato, desobediência, lesão corporal dolosa contra homem, corrupção ativa e resistência. Ele negou participação no assassinato, mas foi reconhecido por Bruna.
Depois do procedimento policial, ela voltou para o Hospital Celso Ramos, onde segue hospitalizada por conta das facadas que recebeu.
Investigação prossegue
Titular da Delegacia de Homicídios, o delegado Ênio de Oliveira Matos, afirmou que a cobrança de uma dívida de drogas é uma das linhas de investigação. O trabalho dos policiais prossegue na tentativa de identificação do outro rapaz que estava no veículo junto com Digui e o casal. Matos está fora da cidade, mas segundo ele a investigação está em andamento.
*Com Informações do Diário Catarinense