O Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados) repudia com veemência a agressão praticada por policiais militares à paisana contra o jornalista Sandro de Almeida Araújo, que trabalha como repórter e é diretor de portal de notícias de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul.
Em um estado democrático de direito é incabível a agressão por parte de agentes do Estado contra qualquer cidadão, muito menos contra um jornalista em razão da sua profissão. Essa não foi a primeira vez que homens da Polícia Militar de Nova Andradina investiram contra o jornalista Sandro de Almeida Araújo em razão da postura investigativa desse profissional.
Se o comando-geral da Polícia Militar e sua Corregedoria tivessem agido com rigor e imparcialidade a situação não teria chegado ao extremo registrado nesse último episódio, onde o jornalista foi perseguido, cercado, agredido física e moralmente por policiais militares armados e à paisana.
O Sinjorgran espera que o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Carlos Videira, determinem a pronta investigação desse grave crime de tortura contra o jornalista Sandro de Almeida Araújo, punindo com o rigor da lei aqueles que deveriam usar a nobre profissão de agente da lei para proteger o cidadão e não para perseguir, agredir e torturar um jornalista em razão do seu trabalho constitucional de informar a sociedade.
O Sinjorgran vai acompanhar de perto a apuração dessa grave denúncia, cobrando transparência dos organismos de segurança pública e também dos órgãos de controle como o Ministério Público Estadual (MPE).
Por fim, o Sinjorgran renova e ratifica o compromisso de defender todo jornalista que sofrer ameaça ou agressão física ou moral na tentativa de censurar um profissional da imprensa ou cercear o direito que a sociedade tem de receber informação, mesmo que a notícia não agrade quem está no poder ou no comando das forças de segurança pública. A nota é assinada pela Diretoria do sindicato.