Enquanto ouvia reivindicações sobre necessidades vividas pelos indígenas, nativos e descendentes da numerosa comunidade Guarani-Kaiowá e Terena que habita o espaço, Barbosinha pôde detalhar ações que considera vitais para a recuperação econômica dessa população. “É preciso criar renda com a produção local e organizar para que vocês tenham condições de produzir o ano inteiro”, opinou.
“No mundo atual, o produto orgânico exerce um forte componente de apelo social e o índio, por suas características, já é associado ao meio natural. Ao agente público cabe fomentar as condições para que, por meio de uma cooperativa, por exemplo, gerida pela própria comunidade, e em parceria com instituições como a Embrapa, a Agraer, entre outros, tenha a sua auto-sustentação”, defendeu o deputado.
Barbosinha ainda falou sobre projetos que podem ser realizados nas aldeias Jaguapiru e Bororó, voltados para o lazer e a cultura, e no setor de infraestrutura, como a melhoria das estradas que cortam a Reserva, a recuperação do prédio que foi sede do Posto da Funai, um programa social para regularização da documentação civil dos moradores e ações de valorização da identidade indígena.
A feirinha indígena foi criada há um ano e atualmente reúne um grupo aproximado de 14 famílias, que consegue obter rendimento médio semanal de R$ 700 com o comércio de produtos manufaturados na própria aldeia. A atividade é desenvolvida às sextas-feiras. O deputado também colaborou adquirindo produtos orgânicos e visitou as futuras instalações do Laboratório de Química que vai funcionar na escola Guateka com recursos de emenda parlamentar de autoria dele junto ao Governo do Estado.