O vereador Idenor Machado (PSDB) teve o processo de cassação por denúncia de quebra de decoro parlamentar arquivado na noite desta segunda-feira. Por 11 votos favoráveis à cassação e 6 votos contrários, a plenário decidiu pelo arquivamento.
Os vereadores Júnior Rodrigues e Jânio Miguel, ambos do PR que que faziam parte ao lado do vereador Cido Medeiros (DEM) da Comissão Processante e que encaminharam parecer favorável à cassação votaram contra o parecer.
Com os familiares na plateia, o vereador Idenor Machado (PSDB) chorou por mais de uma oportunidade durante o tempo que usou para fazer a sua defesa. Idenor falou da sua vida pessoal e política e também do tempo em que ficou na cadeia. Disse que era inocente e que está sendo vítima de uma injustiça.
Ex-presidente da Câmara de Vereadores de Dourados, Idenor foi defendido pelo advogado Felipe Azuma que alegou falta de provas e inconsistências na denúncia feita pelo farmacêutico Racib Panage Harb.
Foram favoráveis à cassação, dos vereadores Cido Medeiros (DEM), Madson Valente (DEM), Lia Nogueira (PR), Daniela Hall (PSD), Alan Guedes (DEM), Sergio Nogueira (PSDB), Elias Ishy (PT), Marcelo Mourão (PRP), Ramim (PDT) e Olavo Sul (Patriota), e seis contra a denúncia, dos vereadores Juarez de Oliveira (MDB), Carlito do Gás (Patriota), Jânio Miguel (PR), Bebeto (PR), Junior Rodrigues (PR) e Maurício Lemes (PSB), sendo que era necessária a maioria qualificada, ou seja, 13 votos para o processo não fosse arquivado.
Os vereadores Toninho Cruz (PSB) e Marinisa Mizoguchi (PSB) não participaram da votação, por serem os suplentes imediatamente interessados no resultado do julgamento.
Na semana passada já tinham sido arquivados os processos contra os vereadores Pastor Cirilo (MDB) e Pedro Pepa (DEM) que ao lado de Idenor tinham sido presos na Operação Cifras Negras do Ministério Público Estadual em dezembro do ano passado.
Os três vereadores que estão afastados de seus cargos buscam agora na Justiça voltar ao legislativo douradense.
