O vereador Pastor Cirilo (MDB) teve a prisão preventiva decretada novamente nesta sexta-feira (8) pelo juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal de Dourados. Cirilo foi um dos alvos da Operação Cifra Negra, desencadeada no dia 5 de dezembro de 2018 para combater fraudes em licitações na Câmara de Dourados. Ele foi preso juntamente com os vereadores Pedro Pepa (DEM) e Idenor Machado (DEM), o ex-vereador Dirceu Longhi (PT) o ex-servidor da Câmara Amilton Salinas e de alguns empresários.
O Ministério Público Estadual acusa Cirilo de descumprimento de ordem judicial, já que ele teria tentando entrar no prédio da Câmara na noite do dia 5 de janeiro, sendo impedido pelo vigia do local que comunicou o fato para as autoridades. Imagens de câmeras de segurança flagraram a presença dele na portaria do prédio.
Mesmo sem ter conseguido entrar em seu gabinete, o MPE defendeu que o vereador “agiu para interferir nas atividades de investigação, mesmo afastado do cargo de vereador, tentando adentrar na Câmara Municipal, especificamente em seu gabinete, a fim de retirar alguns documentos do referido recinto”.
O magistrado acolheu o pedido alegando que “não é possível estabelecer meditas cautelares com força para impedir a atuação do representado em seu intento de macular a instrução processual”.
No começo deste mês a justiça já tinha determinada a volta de Idenor Machado para a cadeia por também desrespeitar o cumprimento de medidas cautelares que tinham sido estabelecidas no Habeas Corpus concedido a ele.
Se não se apresentar para a polícia, Pastor Cirilo poderá ser preso ainda neste final de semana e levado para a Penitenciária Estadual de Dourados.