Marcelo Mourão defende ‘mão única’ para Rua Monte Alegre

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O vereador Marcelo Mourão (Podemos) defendeu na tribuna da Câmara de Dourados, durante sessão ordinária da semana passada, a transformação da Rua Monte Alegre em mão única, como forma de organizar e dinamizar o fluxo de veículos naquela importante via que corta a cidade de leste a oeste.

O parlamentar revelou que retomou a campanha pela mudança na rua a partir de uma agenda na Escola Estadual Floriano Viegas com a direção, professores e que ainda deverá envolver pais e alunos. “Fizemos ali uma agenda muito importante; começamos conversando com a direção da escola, com os professores, com o corpo técnico, que vai passar pelos alunos e vai chegar na comunidade. É um assunto que eu estou disposto a enfrentar. Nós precisamos fazer essa discussão de maneira inteligente, pensada”, contou.

A via registra acidentes de trânsito com frequência, inclusive com vítimas fatais e para Mourão, a medida da ‘mão única’ em conjunto com outras ações envolvendo os órgãos competentes teria impacto em mais segurança.

“É preciso a Prefeitura entrar nesta discussão, a Guarda Municipal, a polícia de uma maneira geral e a Agetran fazer as diligências, de modo que a gente comece a conscientizar as pessoas de que nós temos uma avenida importante que precisa de uma velocidade prévia estabelecida e, aí, construir uma via de alternância, fazendo sentido binário bairro-centro para que a Monte Alegre fique centro-bairro”, aponta ao frisar que mesmo que não seja possível diminuir os sinistros em totalidade, já seria um diferencial.

A equipe do vereador do Podemos tem feito relatórios sobre a movimentação na via e também colhido a opinião da população, a qual ele convida para que participe do debate.

“É uma luta que nós começamos, temos uma série de eventos para tratar desse tema, sabemos que não é um tema fácil de discutir, mas não estamos preocupados com coisas fáceis ou difíceis. O que a gente precisa é fazer a discussão, enfrentar este assunto, e eu quero convidar a todos para que façamos juntos uma reflexão sobre este tema”, propôs.

Ele conclui apontando que “não faz sentido, até uma altura da Monte Alegre você ter mão única – no sentido oeste-leste da entrada do Parque Alvorada até a Rua Aquidauana- e na medida em que afunila, você ter sentido duplo, numa via que é muito movimentada e, onde já sabemos que não se pode estacionar em um lado”.

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