Parlamentares de MS comentam impeachment contra presidente Dilma

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Deputados estaduais debateram, durante a sessão plenária desta quarta-feira (13/4), o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), conduzido pela Câmara Federal. Líder do PT na Assembleia Legislativa, Amarildo Cruz (PT) foi à tribuna criticar o que qualificou como “golpe contra a democracia”. Segundo ele, a mídia e o Judiciário estão prestando desserviço ao Brasil. “O que se vê é uma quantidade de absurdos com relação ao governo e um discurso manco de combate à corrupção”, disse.

Amarildo enfatizou que o País passa por um momento histórico e ponderou que não há provas nem processo de investigação contra a presidente, mas “tentativa de golpe com motivação política”. “Quer dizer então que, se a presidente Dilma sair, teremos um sol maravilhoso e um processo de depuração e limpeza, chegando aos estados e municípios? Dizer isso é abusar da nossa inteligência”, analisou. O parlamentar afirmou que a corrupção é um problema sério em todo o País e defendeu “justiça com isonomia, e não parcial”.

Pedro Kemp (PT) lembrou que o mundo inteiro está com os olhos voltados para o Brasil e acompanhando como será conduzido o impeachment. Zé Teixeira (DEM) lembrou que a corrupção remonta aos tempos do Descobrimento e ressaltou que “um erro não justifica o outro”. Renato Câmara (PMDB) defendeu a investigação de todos envolvidos em denúncias de corrupção, independentemente de siglas partidárias. Para o deputado, o impeachment é um processo legítimo que pode “passar o Brasil a limpo”. “O País está bem diferente do que ajudamos a construir, com 9,8 milhões de desempregados e pergunto se isso é golpe ou uma campanha legítima?”, questionou Flavio Kayatt (PSDB).

A votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será transmitida pela TV Câmara, no próximo domingo (17/4), a partir das 13h (horário de MS).

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