De acordo com os dados expostos pelo deputado os indicadores caíram de 7,0731 em 2016 para 6,3845 em 2017. No ano de 2018 houve ligeira recuperação chegando aos 6,3945 e neste ano de 2019, o índice é de 6,0170. Os números provisórios para 2020 é que são assustadores para o parlamentar, pois apresentam queda vertiginosa para 4,9405. “Se mantido, levará o município à completa inviabilidade econômica financeira”, completou.
Se compararmos de 2016 para 2020 os índices representam uma perda de aproximadamente R$ 45 milhões anuais, ou seja, R$ 180 milhões a menos durante uma gestão municipal, que deixam de entrar nos cofres municipais e que se transformariam em investimentos e melhorias para a população.
“Os números têm despencado de forma fragorosa. Vivemos uma crise nacional que repercute fortemente nos municípios, mas não acredito que só Dourados tenha encolhido. Tudo isso gerou para o nosso município uma crise econômica, financeira e ao que tudo indica uma crise extrema de gestão”, avalia o deputado que ainda cita outros setores como: infraestrutura, saúde, educação como os mais prejudicados pela crise.
Historicamente os índices de ICMS de Dourados colocam a cidade como a 2ª economia do Estado ou com índices semelhantes, ou muito próximos de Corumbá e Três Lagoas. Com estes índices provisórios tivemos um descolamento significativo apresentando pontos de 8%, lembrou Barbosinha.
“Não é crível que possam esses números possam refletir esta realidade. Temos em Dourados um dos maiores municípios do Estado na produção agropecuária, o setor industrial é extremamente desenvolvido, o nosso setor comercial tem se mostrado forte. Temos um polo regional de 1,3 milhão de habitantes e por isso não consigo entender esta queda”, defendeu o deputado. A segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul já chegou a ficar historicamente configurada como a segunda maior arrecadadora do interior do Estado.
Se a situação já é ruim, os números apresentados inviabilizam completamente a gestão municipal na opinião do deputado. “Não pagam salários, não realizam obras, não tapa buracos, não proporciona saúde à população, não faz educação. É importantíssimo que nos unamos numa frente parlamentar, dos deputados de Dourados para juntos, acompanharmos este momento grave, de extrema dificuldade vivido na cidade”, pronunciou o deputado.