“Uma bomba para o próximo prefeito”, avalia Fabio Luis sobre folha de pagamento em Dourados

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O vereador Fabio Luis, do Republicanos, definiu a passada de bastão na administração municipal como “uma bomba” para o próximo prefeito de Dourados. Isso porque a atual administração tem se aproximado do limite prudencial da folha de pagamento, já superando 50% das contas públicas com custeio de pessoal. Descumprindo uma das suas promessas de campanha, Alan Guedes (PP) tem inflado o quadro do funcionalismo e tornado a máquina pública um verdadeiro ‘guarda-chuvas’ para quem precisa de emprego.

“Uma folha de pagamento comprometida em 53,7%, ou seja, mais da metade do que Dourados arrecada vai para folha de pagamento. O limite prudencial de 51% já foi estourado. Falta muito pouco para chegar nos 54%, e se chegar a prefeitura vai ter que começar a demitir, a começar pelo comissionados, seguidos dos que estão em estágio probatório e por fim os próprios concursados. E se não chegar ao 54%, ficar ali em 53,5%, o que será entregue ao próximo prefeito é uma bomba, afinal esse terá a responsabilidade de demitir funcionários públicos”, afirmou o parlamentar.

Segundo o Portal da Transparência, a Prefeitura de Dourados emprega 4.968 trabalhadores, dos quais 1694 são efetivos concursados, 928 contratados temporariamente, 645 contratos de suplência para docência municipal e 1701 cuja discriminação é “outros”.

Em entrevista à Rádio Grande FM no sábado (09/03), Marçal Filho, pré-candidato a prefeitura e principal adversário de Alan Guedes segundo pesquisas de intenção realizadas no Município, também criticou a medida adotada pela atual administração em inflar a folha de pagamento. Para o advogado, radialista e ex-deputado federal por Dourados, a destinação da maior fatia do orçamento para custeio de servidores atrasa o desenvolvimento do município em áreas como obras públicas e aprimoramento de serviços.

Contudo, o pretenso adversário eleitoral à reeleição de Alan Guedes está seguro de que, caso receba o lugar do chefe do Executivo Municipal, fará com austeridade o que precisa ser feito. “Eu sou econômico, se eu saio desligo a TV e a luz”, afirmou ao radialista Osvaldo Duarte durante o programa A Hora da Verdade.

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