Baixa procura por vacina preocupa Vigilância em Saúde de Dourados 

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Cobertura vacinal baixa preocupa agentes da área de saúde pública em Dourados. (Foto – A. Frota/Assecom)

O Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo Municipal de Imunização manifestou nesta quarta-feira (16), preocupação com a baixa procura, por parte da população, aos postos de vacinação em Dourados.

“Chegamos nos últimos dias da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo para a população de 20 a 49 anos de idade e, neste ano, muito embora por conta da pandemia vivenciada, houve baixa procura aos serviços de vacinação por parte da população. Com isso, as coberturas vacinais como um todo estão abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (Opas) e Ministério da Saúde”, explica Edvan Marcelo Marques, da Coordenação do Núcleo de Imunização.

Ele observa que a baixa cobertura vacinal da população pode incorrer à riscos importantes à saúde. “Esse movimento de não vacinação pode trazer um adoecimento de várias pessoas, principalmente de nossas crianças menores de 05 anos, podendo ocorrer surtos e até epidemias de doenças já controladas, até mesmo erradicadas no Brasil (Exemplo: Poliomielite, Sarampo, Tétano Neonatal, entre outras)”, alerta o agente.

Edvan lembra que a Secretaria Municipal de Saúde de Dourados entende a importância das campanhas de vacinação e oferece em todas as unidades de saúde urbanas e rurais do município, em horários normais de seu funcionamento, salas de vacinação aptas a receber toda a comunidade que necessite desse serviço e ressalta que as unidades de saúde do Cachoeirinha, Vila Índio e Santo André ainda permanecem com seus atendimentos como referência nas síndromes gripais.

“Destacamos que as campanhas de vacinas a todo momento, têm como objetivos reduzir o risco de reintrodução de diversas doenças no país, oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o

controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças”, diz.

“Mesmo diante do cenário do novo Corona-Vírus (Covid-19), destacamos a necessidade de vacinar o maior número possível de crianças, adolescentes e adultos, adotando-se todas as medidas de proteção amplamente divulgadas, para diminuir o risco de contágio da doença tanto entre os trabalhadores da saúde e a população”, finaliza o coordenador.

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