Ebserh garante recursos para 1ª etapa das obras do Hospital da Mulher e da Criança

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Reunião em Brasília definiu a liberação de recursos para a primeira etapa das obras do Hospital da Mulher e da Criança, em Dourados. (Foto: divulgação)

Recursos para a conclusão da primeira etapa das obras de construção do Hospital da Mulher e da Criança (HMC), em Dourados, da ordem de R$ 10 milhões, estão garantidos. Outros R$ 6 milhões deverão ser viabilizados, nos próximos meses, pela bancada federal de Mato Grosso do Sul, por meio de emendas parlamentares.

A liberação dos recursos foi anunciada pelo secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, que na última quarta-feira (17.06) esteve em Brasília na condição de deputado federal, e articulou reunião na EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), responsável pelo projeto de construção do Hospital da Mulher e da Criança.

Na audiência, o presidente da EBSERH, general aposentado Oswaldo de Jesus Ferreira afirmou que ainda neste semestre serão liberados R$ 5 milhões, dos R$ 10 milhões compromissados, para a obra. Na reunião, que contou com a presença da reitora pró-tempore da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e da senadora Soraya Thronicke ficou acordado que outros R$ 6 milhões serão ser viabilizados pela bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional.

O presidente da EBSERH afirmou, durante o encontro, que não haverá paralisação das obras de construção do HMC por falta de recursos. Os R$ 10 milhões compromissados pela Empresa são referentes à primeira etapa de construção do Hospital, cujo investimento contratado é de R$ 36,4 milhões (de um total já pago de R$ 19,5 milhões). Com a garantia dada pela Ebserh, fica faltando o empenho de R$ 6,9 milhões do total contratado.

Com relação à segunda etapa das obras do Hospital, Geraldo Resende explicou que havia uma emenda de bancada ao Orçamento Geral da União/2019 no valor de R$ 20 milhões, para essa finalidade. No entanto, a emenda foi contingenciada em maio pelo governo federal, havendo necessidade de um trabalho político junto ao governo para que haja o descontingenciamento e empenho dos recursos.

A senadora Soraya Tronicke assumiu o compromisso de atuar em conjunto com o secretário Geraldo Resende junto à bancada federal para viabilizar os recursos necessários para a segunda etapa. “Assumo a condição de madrinha do Hospital da Mulher e da Criança de Dourados”, afirmou, demonstrando interesse em trabalhar para que a obra seja realidade.

Maior hospital

Quando concluído, o Hospital da Mulher e da Criança de Dourados será a maior unidade materno-infantil do Estado, com a proposta de ofertar mais qualidade no acolhimento às gestantes e seus filhos, oriundos de toda a Região da Grande Dourados, composta por uma população de mais de R$ 800 mil pessoas.

Além de ofertar saúde de excelente qualidade, o objetivo do HMC é também evitar superlotações na rede pública e, por ser integrante de um Hospital Universitário, oportunizar residências em enfermagem obstétrica e saúde materno-infantil, tendo como missão promover saúde, ensino, pesquisa e extensão.

Com um investimento global previsto de R$ 51 milhões, o hospital está sendo edificado em terreno anexo ao Hospital Universitário e terá área construída de 6.370,68 metros quadrados, além de 18 mil metros quadrados de urbanismo e infraestrutura completa.

A unidade vai ofertar, já na primeira etapa, 55 leitos e serviços de pronto-atendimento pediátrico, pronto-atendimento obstétrico, alojamento conjunto da maternidade, Centro de Parto Normal com cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto), Centro Obstétrico com quatro salas cirúrgicas, Ambulatório Pré-Natal de Alto Risco, além de estruturas de apoio, como sala de plantão, área de apoio a Ensino e Pesquisa, brinquedoteca e área de convivência, com café e recepção geral.

Na segunda etapa, serão construídos 3.304,42 metros quadrados, consistindo em uma estrutura que vai abrigar mais 80 leitos distribuídos entre as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Pediátrica e Neonatal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), além de estruturas de apoio, como Banco de Leite Humano, Ambulatório Segmento Recém-Nascido, plantão e apoio ao Ensino e Pesquisa.

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