HU-UFGD abre inscrições para o 3º Curso de Formação de Doulas Comunitárias

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Etapa de seleção será realizada em abril e as atividades terão início em maio. (Foto: Divulgação)

Estarão abertas a partir desta segunda-feira (11), até o dia 31 de março, as inscrições para o 3º Curso de Formação de Doulas Comunitárias do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD). O curso é destinado prioritariamente a quem tem afinidade com o trabalho voluntário ou comunitário, como agentes comunitários de saúde, doulas já formadas ou outras lideranças das comunidades.

Para se inscrever, acesse o site do HU-UFGD e clique no banner rotativo do Curso, que direciona a um formulário eletrônico. São ofertadas 40 vagas e a etapa de seleção, por meio de entrevista presencial, será realizada em abril. (Para ir direto ao formulário de solicitação de inscrição, clique AQUI: https://goo.gl/forms/NFKr8w4OYF3X3lcB2

O Curso de Formação de Doulas Comunitárias é um Projeto de Extensão da UFGD, que faz a certificação. O curso tem carga total de 88 horas, com início em maio. Serão quatro módulos teóricos (um fim de semana por mês) e um módulo de estágio, com prática supervisionada no Centro Obstétrico do HU-UFGD.

Doulas formadas por outras instituições, que desejem realizar trabalho voluntário na maternidade do HU-UFGD, também podem participar. Nesse caso, será necessário cursar apenas o módulo teórico que contempla os protocolos e rotinas do hospital, e cumprir os plantões do estágio obrigatório.

O Curso de Formação de Doulas Comunitárias, além de Projeto de Extensão Universitária, é também uma iniciativa da Associação de Voluntários do Hospital Universitário (AVHU-UFGD), que fica responsável pelo credenciamento e supervisão das doulas que permanecem na escala de trabalho voluntário após a conclusão do curso.

O que faz uma doula

As doulas comunitárias formadas pelo HU-UFGD, além de atuarem voluntariamente na maternidade do Hospital Universitário, também podem trabalhar como doulas em suas comunidades, seja organizando grupos e rodas de gestantes, acompanhando gestantes individualmente, ou ainda orientando as mulheres no puerpério (pós-parto), inclusive com relação à amamentação e primeiros cuidados com o bebê.

Desde janeiro de 2013, a ocupação de doula é reconhecida pelo Ministério do Trabalho, inscrita no Código Brasileiro de Ocupações (CBO) sob o número 3221-35.

Durante a gestação, ou mesmo desde antes da concepção, a doula pode orientar o casal sobre o que esperar da gravidez, do parto e pós-parto. Ela explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente, para o parto, das mais variadas formas.

Durante o parto, a doula ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento.

A doula não substitui o pai ou o acompanhante escolhido pela mulher durante o trabalho de parto. Muito pelo contrário: a doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a doula não faz

A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Mais informações sobre o 3º Curso de Formação de Doulas Comunitárias do HU-UFGD podem ser obtidas pelo telefone (67) 3410-3044 ou pelo e-mail doulascomunitarias.hu@gmail.com.

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