A denuncia é de que não há respiradores mecânicos e recursos humanos para atender a demanda. Uma das servidoras que trabalha na UTI disse que a situação é desesperadora e que se nada for feito com urgência haverá mortes de recém nascidos causadas pela superlotação. “Não há o mínimo de estrutura com qualidade para dar atendimento a toda esta demanda e as crianças estão em risco”, disse a denunciante.
A assessoria da Universidade Federal da Grande Dourados, responsável pelo HU, confirmou a superlotação e que nenhuma criança vai mais ser aceita a partir de agora. Na madrugada de ontem uma criança deu entrada na unidade pela chamada “vaga zero”, mas que isso não vai mais acontecer até o problema ser resolvido. A direção do HU informou também que a Central de Regulação de Leitos do Estado estaria ciente da condição crítica e, ainda assim, continuaria direcionando casos ao HU, em regime de vaga zero.
O hospital confirma que a UTI Neonatal está com superlotação, mas nega faltem profissionais, medicamentos ou aparelhos para o atendimento às crianças que estão internadas.